A paz, se possível, mas a verdade, a qualquer preço!

Martinho Lutero

07/02/2012

Deus Quer Realmente Que Você Seja Encorajado?Lançando mão do dom da esperança




Por Rev. John Piper -


Meditação sobre Hebreus 6.17-18 -


Os feriados são dias perigosos de desânimo. As expectativas de alegria são elevadas; conseqüentemente, as realidades da tristeza são árduas. Supõe-se que no mês de fevereiro você será uma pessoa tristonha — pelo menos no Estado de Minnesota, nos Estados Unidos, onde o frio e a neve são intensos — portanto, a melancolia é mais tolerável naquele mês. No entanto, espera-se que o Natal e o Dia de Ação de Graças — bem como aniversários e visitas de pessoas queridas — sejam dias festivos. Então, a ameaça duplamente perigosa do desânimo são os feriados e as celebrações. Posso oferecer algum remédio que previna esse perigo.



“Por isso, Deus, quando quis mostrar mais firmemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento, para que, mediante duas coisas imutáveis [a promessa e o juramento], nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta” (Hebreus 6.17-18).



“Deus… quis mostrar mais firmemente…”



Esse texto pressupõe que Deus já havia dito o suficiente para dar-nos encorajamento. Todavia, Deus não é um Deus do mínimo. Seu alvo não é falar-nos tão poucas palavras de encorajamento quantas forem possíveis. Ele profere algumas palavras para nos dar esperança. Em seguida, sendo o Deus efusivo, Ele diz a Si mesmo: “Isto é bom. Gosto de fazer isto. Acho que o farei novamente”. Assim, Deus fala mais algumas palavras de encorajamento.



Não são apenas mais algumas palavras. São palavras melhores. Ele começa com promessas simples (que são infalíveis e infinitamente dignas de confiança!) e, em seguida, faz juramentos. E não são apenas juramentos — são os melhores e mais sublimes tipos de juramentos — juramentos fundamentados em Si mesmo. Por quê? Não porque a Palavra dEle seja fraca, e sim porque nós somos fracos, e Deus, paciente.



Ele quer mostrar — provar… demonstrar… ressaltar… representar… exibir… revelar… incutir — a esperança de nosso futuro. Ele quer realmente que sintamos isso. Ele vai conosco a segunda (a terceira e a quarta) milha, a fim de que nos sintamos encorajados. Isto é o que Ele realmente deseja. “Deus… quis mostrar mais firmemente…” Ele não é coagido. Ele “quer”.



“…forte alento tenhamos…”



Quão encorajados Deus deseja que nos sintamos? Hebreus 6.18 afirma: “forte alento tenhamos”. Observe as palavras! Deus poderia ter dito: “grande alento”, ou: “muito alento”, ou: “profundo alento”. Todas estas palavras seriam verdadeiras. Mas a palavra é realmente “forte”. E se refere ao encorajamento que permanece firme contra as ocasiões de abatimento. Pregue isto para você mesmo: “Deus deseja que eu tenha forte alento!” “Deus quer realmente que eu tenha forte alento!”



“…a fim de lançar mão da esperança proposta.”



Há dias excelentes nesta vida. Mas encaremos o fato: os dias são maus; nossas imperfeições nos frustram; estamos envelhecendo e nos encaminhando à sepultura. Se esperamos em Cristo apenas para “esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1 Coríntios 15.19). Ainda há dias excelentes por vir nesta vida. Mas são poucos. E esses dias excelentes são refugo, quando comparados com o sublime valor de ganharmos a Cristo, na morte (Filipenses 1.21). Mesmo neste mundo podemos nos regozijar com alegria indizível e cheia de glória. Mas isso só pode acontecer porque temos uma “esperança proposta”. Estenda a mão e aproprie-se desta esperança. Deus o estimula a fazer isso. Aproprie-se dela agora. Desfrute-a agora. Sinta-se encorajado por ela agora. Seja fortemente animado, porque a sua esperança é garantida com dupla infinitude: a promessa e o juramento de Deus.

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