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Martinho Lutero

21/07/2012

Inspeção financeira não atesta transparência do Vaticano


Por Leiliane Roberta Lopes



Especialistas da Moneyval, órgão subordinado ao Conselho da Europa, inspecionaram as contas do Vaticano e não atestaram transparência financeira. O resultado foi apresentado nessa semana, uma avaliação feita a pedido do próprio Papa Bento XVI para mostrar como anda as finanças de sua gestão.
O resultado não tira o menor país do mundo da “lista cinza” dos Estados inescrupulosos em relação a lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, como também não o coloca totalmente na “lista branca” de países imaculados.
Foram analisadas 16 “recomendações fundamentais” em matéria de combate à lavagem de dinheiro, dessas, nove foram consideradas “conformes” ou “amplamente conformes”, mas as outras sete receberam as notas de “parcialmente conformes” ou “não conformes” pelos especialistas que inspecionaram as contas do Vaticano.
Em 2010, segundo o jornal Le Monde, o Vaticano já mostrava interesse em mostrar sua ambição de transparência, tanto que providenciou instrumentos de controle interno. Mas dessa vez a ideia da inspeção partiu do próprio Papa, comemorando os resultados Dom Ettore Balestrero, subsecretário encarregado das relações com os Estados, disse que a vistoria do Conselho da Europa não é o fim, “mas sim uma etapa” do compromisso moral da Igreja.
O Instituto das Obras Religiosas, o IOR, também conhecido como “banco do papa” está na mira por já ter sido o centro de vários escândalos financeiros. O patrimônio do IOR está avaliado em 5 bilhões de euros, um tesouro abrigado em um calabouço da cidade papal com muros de seis metros de espessura.
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